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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Oficina de culinária - 21.09.2013

Esta é uma das preparações que vamos aprender na Oficina de Culinária Alquimia da Nutrição - Teoria e Prática em parceria com Lótus alimentação alternativa. Veja o cartaz abaixo.

Fazer um omelete sem ovo, não é porque o ovo faz mal à saúde, pois o ovo é nutritivo e pode exercer benefícios à saúde, quando é de quintal e não de granja.

A razão de ensinar a fazer este omelete sem ovo é para as pessoas que estão sensíveis as causas animais e entendem que comer ovo é abortar uma vida. Quem somos nós para acharmos que a vida de outros animais não humanos devem estar a mercê da nossa?
Outro aspecto a considerar é que consumir ovos de granja é consumir ovo de uma galinha extremamente estressada e isso repercute na qualidade do ovo, pois substâncias produzidas decorrente deste estresse, ficam no ovo e na carne. Além disso ainda contém resíduos dos medicamentos (antibióticos e antiinflamatórios) que são ministrados no processo de produção.

Além desta preparação ensinaremos outras, mostramos um mundo de novas possibilidades. além das carnes, leite e seus derivados!
Independente de sermos vegetarianos, veganos ou oníveros, creio que precisamos ampliar a nossa visão, quanto a variedade de alimentos e preparações que podemos usar na rotina! OK?

                                                        Então, esta oficina é para todos!




Saúde Intestinal


VOCÊ, REALMENTE SABE O QUE É SAÚDE INTESTINAL?


A saúde intestinal não está relacionada apenas à quantidade de evacuações, pois pode-se evacuar diariamente, porém, o intestino pode estar inflamado. Ela está também relacionada à integridade da mucosa. Esta integridade se adquire com uma boa qualidade das bactérias que habitam o intestino e a nutrição das células intestinais. Este dois aspectos fazem com que o intestino absorva o que deve ser absorvido e elimine o que o corpo não precisa mais. Além disso, ele cumprirá bem seu papel na produção de neurotransmissores, como serotonina, que está relacionada ao bem-estar, e a acetilcolina, que está relacionada com a boa memória, assim como cumprirá bem seu papel de defesa do organismo, junto ao sistema imune.

Quando há o desequilíbrio entre as bactérias intestinais, ou seja, o aumento de bactérias putrefativas (comensais e/ou patogênicas) e diminuição das bactérias probióticas (bactérias a favor da vida), este processo chama-se Disbiose.
A promoção deste equilíbrio das bactérias intestinais está diretamente relacionado ao que comemos, pois o que comemos serve de alimentos para as bactérias, também.

Quais os alimentos que as bactérias putrefativas e comensais gostam?

Alimentos mal digeridos ( ex: glúten e proteínas do leite), carnes, açúcar refinado, farinhas e massas refinadas e com aditivos químicos.

Quais os alimentos de que as bactérias probióticas gostam?

Alimentos frescos, integrais, ricos em fibras prebióticas.
Alimentos mais fermentáveis, como batata yacon, farinha de banana verde, frutas, aspargos, chicória, alho, cebola, semente de chia e linhaça.

Obs: Quando alimentamos as bactérias probióticas (benéficas), estas produzem  ácidos graxos de cadeia curta que nutrem as nossas células.

Estes alimentos de qualidade também favorecem o trânsito intestinal, mas para isso precisam de água. Sem água, o efeito pode ser reverso.

Quais os medicamentos que podem piorar a saúde intestinal?

Laxantes, viciam e favorecem a ocorrência de câncer (o uso deve ser emergencial e por, no máximo,3 dias);

Antiácidos- O uso indiscriminado e prolongado, sem tratar a causa do problema, atrapalha o processo digestivo e consequentemente o intestinal, pois a redução da acidez gástrica prejudica a digestão das proteínas, representando a chegada de macromoléculas no intestino que servem de alimento para as bactérias putrefativas.

Antibióticos- Destroem tanto as bactérias maléficas, quanto as benéficas.

Quais os sintomas da Disbiose?

Sensibilidade à cheiros, gerando espirros; Coceira, Gases, distensão abdominal, alteração no trânsito intestinal, Língua branca ou amarela, micoses.

A Disbiose pode favorecer a ocorrência ou agravar outras doenças. Quais são elas?

A Disbiose favorece o aumento de peso, pois as bactérias putrefativas favorecem a inflamação intestinal e sistêmica. Sabe-se hoje que a inflamação crônica e de baixa intensidade é o foco do tratamento da obesidade, pois ela é um gatilho para o acúmulo de gordura corporal. Por esta mesma razão predispõe ao quadro de resistência à insulina e futura diabetes.

Os quadros de alergias, também, são agravados, pois como na Disbiose, a mucosa não se mantém integra não exercendo a sua função de barreira para macromoléculas e substâncias com potencial alérgico e tóxicas ao organismos, estes passam mais facilmente para a corrente sanguínea induzindo respostas alérgicas.

Devido ao comprometimento da integridade da mucosa (parede intestinal) ocorre uma sobrecarga hepática, pois as substâncias tóxicas, que deveriam ter sido eliminadas nas fezes, são absorvidas indo para o fígado para serem detoxificadas.

Aumenta risco de câncer, principalmente o câncer intestinal, pois a detoxificação de substâncias tóxicas e carcinogênicas não acontece de forma eficiente, aumentando o tempo de exposição à mucosa e consequentemente o risco de mutação e desenvolvimento de um tumor.

Enfim, tratar da saúde intestinal é um ponto chave para a saúde global


Amor próprio + conhecimento = Sabedoria no autocuidado



Até breve! 






terça-feira, 10 de setembro de 2013

Alquimia da Nutrição no Programa Up grade com Olívia Libório

No dia 05 de setembro a Alquimia da Nutrição esteve no Programa Up grade com Olívia Libório, na rádio Transamérica FM, para falar do mito do leite como um alimento fundamental para a massa óssea.

Quem não ouviu a entrevista, fiz um post sobre o assunto veja aqui:

http://monicamenezesvida.blogspot.com.br/2013/09/leite-realmete-e-um-alimento.html

Eu, Mônica Menezes e Olívia Libório

Palestra- Intestino: Um órgão chava para a Saúde - 31 de agosto 2013

No dia do Nutricionista a farmácia Flora ofereceu palestra gratuita para o publico leigo.

Agradeço a Farmácia Flora pelo convite e pelo belo e participativo público!

Nesta palestra mostramos como nossa alimentação afeta a saúde  intestinal e como isto reflete na construção da nossa saúde global.











 
                                E a Alquimia da Nutrição continua...
                                                       Até breve!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Leite, realmente é um alimento fundamental para a saúde óssea?



          Desmistificando o leite como alimento fundamental para a saúde óssea


O leite faz parte da lista dos alimentos que não podem faltar na mesa do brasileiro. Estando inserido como ingrediente de diversas preparações, além do tradicional café com leite.

Quando se iniciou o processo de industrialização do leite, foi preciso criar um argumento de venda. O fato do leite ser um alimento com grande quantidade de cálcio e este ser um nutriente importante para a saúde óssea, este serviu como um bom argumento de vendas. Porém o que não é colocado em evidência é que o aproveitamento deste cálcio, pelo organismo humano, é baixa, tendo uma biodisponibilidade em torno de 30%. Outro aspecto é que não se menciona os outros nutrientes que trabalham junto ao cálcio, regulando o seu metabolismo ou complementando com outras funções fundamentais para a saúde óssea. São cerca de 25 nutrientes fundamentais, por exemplo: Magnésio, Boro, silício, manganês, potássio, vitaminas D, C, K, entre outras. Além disso não se faz referência a importância de uma dieta alcalinizante. O ph sanguíneo adequado para que organismo exerça adequadamente suas funções é entre7,36 a 7,42. A dieta ocidental caracteriza-se com um consumo excessivo de carnes, leite e derivados, ou seja uma dieta de alto consumo proteico; muito sal; muito café, produtos industrializados e açúcar, que culminam em uma acidificação do sangue.

Tanto a desnutrição proteica, quanto o excesso de proteína enfraquecem o osso; o leite além de acidificar o sangue, não tem magnésio, que é importante para fixar o cálcio no osso; o sódio expolia cálcio do organismo e cafeína presente no café dificulta a absorção do cálcio e acidifica o sangue.

O corpo sempre está ajustando o Ph, criando o ambiente sanguíneo adequado para que tudo possa funcionar bem. E é justamente aí que está o problema, quando a maior parte das escolhas alimentares são acidificantes, o corpo ajusta este Ph retirando cálcio e magnésio do osso. Tudo está, mais uma vez na questão do equilíbrio das coisas.

Quero ressaltar o fato, de que está cada vez mais comum o uso de remédios para gastrite e refluxo, que diminuem acidez gástrica ou antiácidos efervecentes para sensação de queimação gastroesofágica. Às vezes é receitado por médicos, mas muitas vezes é fruto da automedicação, em ambos os casos se tem risco, quando se faz o uso sem ter em vista quando o mesmo será retirado, e não se avalia e nem busca o ajustamento de hábitos e/ou questões emocionais que estão construindo o problema. Assim poderá comprometer a mineralização, que é a preparação dos minerais para serem absorvidos no intestino, pois a acidez gástrica é necessária para esta mineralização. Como já vimos vários minerais trabalham junto ao cálcio em favor da saúde óssea.

Paralelo a este controle dos fatores desfavoráveis, precisamos conhecer as melhores fontes de cálcio e outros nutrientes envolvidos no processo, assim como se promover uma dieta alcalinizante. Com uma dieta alcalinizante necessita-se a recomendação de cálcio é reduzida para algo em torno de 600mg/dia, pois as altas recomendações que variam de 800 a 1500mg/dia para adultos são para compensar estes aspectos desfavoráveis ao metabolismo de cálcio da dieta ocidental. E que pelo jeito não está dando jeito, pois a Osteoporose continua sendo muito mais comum em países que consomem muito leite e que ainda tem o hábito de recomendar suplementação de cálcio isolada ou com apenas a vitamina D junto.

É preciso ressaltar, que a suplementação isolada de cálcio ou apenas combinada com vitamina D, é insuficiente para favorecer a saúde óssea, pois na ausência do magnésio, o cálcio pode sobrar na corrente sanguínea e depositar nas articulações e ,inclusive, favorecer a calcificação das artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.


Para finalizar, vejam o conjunto de alimentos que devem estar presentes na nossa dieta e que trabalharam a favor da saúde óssea.

Boas fontes de cálcio são: Folhas verdes escuras (ex: couve, Brócolis etc...), gergelim, linhaça, açaí...

Potássio: Melão, banana, laranja e frutas em geral...
Magnésio: Oleaginosas( Castanhas, amêndoas...), Folhas verdes, leguminosas (feijão, ervilha, lentinha...)
Zinco e cobre: Castanhas, leguminosas
Silício: Aveia e outros cereais integrais
Boro: Frutas secas ( principalmente ameixa)
Manganês: Grãos integrais, leguminosas e nozes.
Vitamina C: Frutas cítricas, goiaba, caju, pimentões...

Ps: O leite é contra indicado para câncer, Acne, síndrome do ovário policístico, asma, rinite, diabetes e obesidade, além da intolerância a lactose e alergia a proteína da vaca.


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O QUE É UM ALIMENTO ANTIOXIDANTE?

O QUE É UM ALIMENTO ANTIOXIDANTE?

É uma alimento que contém substâncias, que podem ser nutrientes ou compostos bioativos, capazes de nos proteger do ataque dos Radicais livres.
Os Radiacais livres são moléculas incompletas, que buscam em nossas células e outras moléculas no nosso corpo, a parte que lhes falta. Assim danificam nossas células e tecidos causando envelhecimento e doenças. Este ataque dos radicais livres chama-se oxidação e está relacionado com doenças como: Alzeheimer e Parkinson, Câncer, Artrite, Diabetes, Obesidade, envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e celulite.

O lado bom destes radicais é que participam da defesa do nosso organismo, junto ao nosso sistema imune.

O problema é que o estilo de vida atual promove o aumento na produção de radicais livres, assim como aumenta  a exposição e ingestão dos mesmos e consequentemente a oxidação dos tecidos.

Os fatores responsáveis por este aumento podem ser: O Estresse, consumo de gordura trans, frituras, produtos industrializados, bebidas alcoólicas, metais tóxicos, poluição, carnes de churrasco, medicamentos e atividade física excessiva.

Diante desta situação se faz necessário um aporte maior de substâncias antioxidantes, que estão presentes nos alimentos. Ë importante, também, a redução ou retirada dos fatores favoráveis a oxidação.

Alguns exemplos de alimentos antioxidantes:
Fontes de vitamina C- Cítricos, Folhas verdes, goiadba, caju...
Fontes de carotenóides- Cenoura, manga, abóbora, batata doce...
Vitamina E- Germén de trigo , nozes, abacate...
Fontes de selênio- Castanhas (principalmente a Castanha do Pará)...
Zinco- Leguminosas (ex: grão de bico, lentinha...), castanhas...
Fontes de quercetina- Cebola, maçã...
Licopeno- Tomate, melancia, goiaba
Antocianidinas- Beringela, açaí, repolho roxo...
Resveratrol- Uva

Os compostos bioativos presentes nos alimentos muitas vezes são pigmentos que lhes conferem a cor.

Esta é uma das razões de observar o colorido do cardápio, pois quanto mais colorido, mais variado de compostos bioativos que exercem diversas funções, entre elas está o poder antioxidante.

Faça boas escolhas e regenere-se!!! 

Até breve!!!